FOLK FAN BRASIL

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sábado, 29 de março de 2014

São Paulo - Sé, Pinacoteca, Praça da República e Joan Baez

No domingo passado, dia 16 de março estava voltando ao Brasil, uma semana inteira de trabalho e ansioso para que logo fosse domingo novamente. E lá estava eu às 7:00 horas da manhã lendo a Folha de São Paulo, aguardando dar sete horas para começar a curtir meu domingo na linda cidade de São Paulo...minha querida Sampa. Passo o domingo começando com uma adoração ao Santíssimo Sacramento na Cadetral da Sé, uma hora de oração dedicada ao agradecimento de não temer a viver e continuar seguindo meus passos no trabalho, nos estudos, vencendo contratempos e com a certeza de cantar "Gracias a La Vida". Em seguida um passeio pelo Parque da Luz e uma afinada visita a Pinacoteca. Templo da arte de São Paulo, exposição "O Nacional na Arte" de Almeida Junior, Anita Mafalti, Lasar Segall, e tantos outros. Após a Pinacoteca rever meu bairro predileto de Sampa: os entornos da Praça da República. Feirinha de arte com lindas pinturas. Conheci o que tantas vezes saía para longe à procura de lojas de arte e mangá e logo ali na Rua Marques de Itú,lojas de arte abertas aos domingos - só em São Paulo. Antes de ir à Barra Funda, uma passada no Museu da Diversidade no Metro da República com uma exposição interessante com fotos da revista Mag que tenho e guardo com carinho. Finalmente o show "An Evening with Joan Baez" no belíssimo Teatro Bradesco no Shopping Bourbon, na Barra Funda. Emoção completa com Joan despertando consciências que no Brasil pareciam que estavam um pouco adormecidas nestas últimas décadas. Bravo pela interpretação de Caminhando: Para Não Dizer que Falei de Flores com Geraldo Vandré postado ao lado de Joan e emocionado com tantos aplausos calorosos do público. Concerto perfeito, a voz de Joan potente, afinada, jeito especial de tocar violão e ainda os acompanhamentos na percursão do filho Gabriel Harris e o multi instrumentalista Dirk Powell. Musica predileta em inglês pela interpretação e potência vocal: "Swing Low Sweet Chariot". Música predileta em espanhol: "La Lorona". Música predileta em português: "Cálice". Música revelação: "Acorda Maria Bonita", como relatou o Jornal O Estado de São Paulo: espécie de folkrró. Música que me fez chorar: Just the way we are. Música que me fez rir: "Blowin in the Wind", mesmo assim curtir muito Joan e Suplicy, inspirando a cantora a fazer suas célebras imitações de Dylan em "Love is Just a four letter Word". Músicas que faltavam para completar aos shows de que havia assistido: "Diamonds and Rust" e "Suzanne". Decepção: a não liberação da alfândega brasileira para a venda do CD "Diamantes".

SANTIAGO DE CHILE - JOAN BAEZ - AND A GREAT FAN - BY ROGER ls

If memory can brings Diamonds & Rust she will take the Diamonds. (Se memórias trazem diamantes e ferrugens ela escolherá os Diamantes) If memory can brings Diamonds & Rust I will take the Diamonds. (JB, Ring Them Bells, 1995) Joan Baez já dedilhou este refrão da canção sobre ela e Dylan por quase 40 anos, porém as ferrugens ficam para trás, pois somente o que a artista tem em memória são fluídos positivos que lhe possam trazer apenas Diamantes. E foi neste clima que a cantora trouxe suas turnês paralelas "Gracias a La Vida 2014" para a Argentina, Uruguay e Chile e " An Evening with Joan Baez para Porto Alegre, Rio, São Paulo e Recife. Para se ter ideia de que Joan quis eliminar a lembrança de turnê de 1981, Joan preparou um álbum especialmente para a venda nos teatros, com duas versões inéditas de "O Cangaceiro" e "Até Amanhã/Te Ador", gravados ao vivo, com um belíssimo encarte baseado no poster da turnê que começou a ser conceituada em outubro de 2013, ao anunciar o show "Outono em Paris 2014". Bravo Joan, os shows estavam maravilhosos, e ainda tive o sorte de ver Joan ensaiando "Heres to You" com músicos chilenos. Segue algumas fotos do Teatro, da Cidade de Santiago, incluindo escultura na praça em frente ao Museu de Belas Artes de Santiago.

sábado, 22 de março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

Joan Baez no Brasil : Porto Alegre

Joan Baez cantou e encantou o público gaúcho que lotou o Teatro Araújo Vianna, em Porto Alegre, emocionando as 2800 pessoas que prestigiaram a artista. Não estive neste concerto, mas estive em Santiago nos dias 14 e 15 de março. Não vejo a hora de ir a São Paulo, no dia 23 de março e prestigiar novamente esta grande artista pela terceira vez, sem contar que tive o prazer de vê-la as 16:00 horas do dia 14 passado, a mais de 3600 km da minha casa Joan ensaiando "Heres to You" com artistas e instrumentistas chilenos. Que arrepio... Assim que tiver um tempo postarei algumas fotos destes dois maravilhosos concertos no Teatro Caupolican, em Santiago. Abaixo segue a reportagem do Jornal ZERO HORA QUE ME DEIXOU COM ÁGUA NA BOCA para o show de São Paulo no Teatro Bradesco. O próximo show será no Rio dia 21 de março, seguido por São Paulo, 23 e 24 de março e fechando a turnê no Brasil dia 28 de março em Recife, e então a turnê latina fechará com um concerto na Cidade do México. Ah, sim, em Santiago comprei o CD, em forma de coletânea ao vivo: Joan Baez: Diamantes, à venda no dia do concerto, valeu a pena, pelas ótimas versões de "O Cangaceiro", "Ate Amanhã/Te Ador", "Swing Low, Sweet Chariot", "The Boxer" e "Imagine" todas gravadas de recentes apresentações da cantora. Joan Baez emociona público em show no Araújo Vianna Cantora tocou pela primeira vez em Porto Alegre nesta quarta Joan conquistou a plateia com um repertório de clássicos em inglês, espanhol e português Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS Gustavo Brigatti gustavo.brigatti@zerohora.com.br Foram 33 anos de espera para ver e ouvir uma das maiores musas da contracultura. Uma demora que, pela reação da audiência, valeu a pena. Demonstrando um domínio raro de público e repertório, Joan Baez finalmente estreou em solo brasileiro, na noite desta quarta-feira, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Da Capital ela segue para shows com ingressos esgotados no Rio, São Paulo e Recife. Por aqui, Joan, 73 anos, encontrou um Araújo Vianna cheio – cerca de 2,8 mil pessoas saíram de casa para assistir a uma das figuras centrais da música folk voltada para o combate político e a denúncia social. E assistiram como se no palco se desenrolasse um culto, entremeando momentos de silêncio absoluto com explosões de catarse coletiva. Os momentos de silêncio foram reservados, por exemplo, às canções que eram pouco conhecidas da maior parte da audiência – como a primeira faixa da noite, God is God, do seu disco mais recente, Day After Tomorrow (2008). Ou a doce Just the Way You Are, com Joan acompanhada apenas de piano e sua assistente fazendo segunda voz. Ou Flora, sucesso do cancioneiro de Peter, Paul and Mary. Nas vezes que explicou, com a ajuda de uma "colinha" em português, o que uma determinada música queria dizer, também fez-se silêncio – até para, depois, rir com ela de sua inabilidade com o idioma. Maior que o silêncio foi a exaltação do público – a começar pelo segundo número do show, Farewell Angelina, de Bob Dylan, recebida com aplausos e assovios. O ex-namorado apareceria mais uma vez e com a mesma boa reação do público em It's All Over Now, Baby Blue. Bem recebida também foi House of the Rising Sun, clássico do repertório dos Animals e que ganha em emoção na voz suave, mas firme, de Joan. Emocionante também foi sua interpretação de Gracias a La Vida, pedida insistentemente pela plateia durante boa parte da apresentação. A prova definitiva do quanto a cantora conhece seu público, no entanto, foi a inclusão de duas emblemáticas canções brasileiras de protesto. A primeira, Pra Dizer Que Não Falei das Flores, levantou a multidão, que cantou de olhos marejados e punhos cerrados como se 2014 e 1964 fossem separados não por 50 anos, mas por 50 dias. Cálice, de Chico Buarque, que Joan já vinha cantando em suas apresentações pela América do Sul, dispensou a cantora do microfone, que deixou a cargo do público seu refrão. O encerramento veio com Imagine – que bem poderia ter sido substituída por Blowin' In the Wind, prevista inicialmente no set list. Mas para quem esperou 33 anos, não dava para reclamar. Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2014/03/joan-baez-emociona-publico-em-show-no-araujo-vianna-4451360.html

sábado, 8 de março de 2014

JOAN BAEZ - 20 CANÇÕES E LEON GIECO

Buenos Aires , 7 de março ( Telam , por Laura Ferré ) Joan Baez, um ícone da canção de protesto , deslumbrou o público com seu talento despojado , sintetizando a sua temática ao cantar a capella EM castelhano - canção da Espanha republicana: "Não nos moveremos." No primeiro dos dois concertos ... (o segundo terá lugar hoje à noite) , a artista latino-americana cantou com a profundidade e comemorou seu retorno para a região. "Graçias à La Vida " é o nome da turnê que a levou para o palco do Gran Rex localizado na rua Corrientes. Vestida com calça jeans e camisa vermelha, para inaugurar uma noite íntima em que as pessoas , como velhos amigos curtiam o momento lentamente com prazer. A senhora de cabelos grisalhos correu com delicadeza, sem alarde ou declamações de marketing, uma série de canções que se desenrolaram de forma natural e em Inglês e castelhano fluente, homenageando as origens mexicanas de seu pai . O trio de canções que abriu a noite mostrou o artista guardado apenas por seu violão , um gesto que lhe permitiu ir construir a comunhão com o público em um crescendo inicial com "God is God" para sair e estabeleceu um código de emoções na bela " Farewell Angelina " . A expressividade da artista não precisa de luxo, apenas a sua voz clara que resiste ao teste do tempo e da companhia de dois músicos virtuosos , Dirk Powell surpreendendo o interruptor bandolim, banjo, guitarra e piano, além da poderosa percussão, por seu filho, Gabriel Harris. Joan Baez , por vezes, se tornou uma atriz de voz, adicionando cores e deixando que os novos e clássicos contos de " La Llorona ", " Gracias a la vida " , ou dar uma versão romântica de "Te Recuerdo Amanda . " León Gieco foi a surpresa considerando convidado e com ele a homenagem a Mercedes Sosa , com destaque para "Como una cigarra " , cantado pelo público em pé e discursou por Gieco para alcançar combinados em doses perfeitas agitação e emoção . A escolha do repertório , que incluiu " Blowing in the wind " um clássico do Bob Dylan para um dos encores que definiu a posição deste lutador pela causa dos mais fracos seguindo suas convicções , sem a necessidade de um dispositivo teatral para afirmar ou discursiva. Talvez o último Baez cantando a capella quase que como uma oração " não seremos movidos ", com pessoas em pé e batendo palmas, com a decisão de incluir "Minha vingança pessoal", do nicaragüense Tomás Borge sintetizado a marca do show. " ... Minha vingança pessoal será a de mostrar estas mãos que uma vez que você sair maltrataste sem ficar ternura ... ", diz a lírica desoladora do comandante falecido da Nicarágua sandinista , e essa arte doce e ardente de Baez que foi implantado por quase duas horas . ( Telam. )

quinta-feira, 6 de março de 2014

JOAN BAEZ - 2014 - INÍCIO DA TURNÊ - ARGENTINA - 6 DE MARÇO 2014

Rede pública de TV da Argentina mostra Joan Baez otimista e contente pelo retorno após 33 anos. Joan fala da sua limitação técnica vocal, longe do soprano da década de 60/70, mas com uma voz que somente Joan Baez tem: na qualidade de um "bom vinho", brinca a cantora. Concerto no Teatro Gran Rex, dias 06 e 07 de março de 2014. fonte: www.tvpublica.ar

terça-feira, 4 de março de 2014

HOBBIE STUART - 1° EP É LANÇADO NO iTunes


Já está disponível para aquisição o 1° EP do cantor Hobbie Stuart. O iTune promocional contém 5 canções, o que já é suficiente para agradar aos ouvidos de quem curte o gênero POP. A música destaque Still Here foi gravada na versão em que divide vocal com o cantor Ghetts e uma versão solo.

domingo, 2 de março de 2014

LEON GIECO - MUNDO ALAS - GIRO NACIONAL

Na madrugada de sexta para sábado no dia 1° de março fui surpreendido por um documentário que me fez esquecer o cansaço e o sono: Mundo Alas - Giro Nacional, dirigido por Leon Gieco. Conheço as canções de Leon Gieco desde 1987 quando comprei o vinil Corazon Americano, um concerto com Milton Nascimento e Mercedes Sosa. Também gosto do seu estilo folk com violão e gaita de boca, além de ser o autor de canções como Solo la Piedo a Dios, Cinco Siglos Iguais, Cancion para Carito, La Memoria e muitas outras canções famosas na voz de Mercedes Sosa. O documentário foi exibido pela Tv Cultura e posso afirmar com certeza que nunca tinha visto algo tão humano no meio artístico como a quantidade de artistas, cantores, dançarinos, fotógrafos e pintores que são exemplos de superação. Cada um com sua dificuldade, mas acima de tudo mostrando que para o talento não existe fronteiras. Parabéns elenco do Mundo Alas. fonte: www.mundoalas.com.ar

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JOAN BAEZ - SHOW EM RECIFE - BRASIL

Agora a turnê An Evening with Joan Baez da Opus Produções foi extendida para a cidade de Recife. O concerto será realizado no dia 28 de março de 2014. Atenção para a data do concerto que segundo o site de Joan foi alterada para apenas um dia de concerto. Mais informações no site joanbaez.com e da Opus Produções.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

JOAN BAEZ - TÚNEL DO TEMPO - REVISTA MANCHETE - 1987

DESENHOS-PINTURAS E GRAVURAS BY ROGER LS

Aqui apresento meus primeiros trabalhos na Gravura. A primeira imagem foi feita em linóleo (Linóleogravura) e a segunda em madeira (Xilogravura). A Gravura é a arte de gravar em uma superfície e a partir da matriz realizar mais cópias. Das técnicas a mais antiga é a Xilogravura. Primeiro trabalha-se com ferramentas específicas uma chapa de madeira maciça sendo a parte entalhada o branco e a parte em relevo a que reterá a cor, geralmente preta.Em seguida com uma ferramenta específica é prensado no papel.No Ocidente esta técnica começou a ficar popular a partir de 1400 na Alemanha. Albert Dürer foi o artista mais conhecido pioneiro nesta técnica e suas obras foram verdadeiras obras de arte comparáveis aos gênios da pintura, também da Renascença, como Leonardo da Vinci, Rafael e outros. By Roger LS

sábado, 15 de fevereiro de 2014

PETER YARROW - DON´T LAUGH AT ME

I´m a little boy with glasses The one they call a geek A little girl who never smiles Cause I have braces on my teeth And I know how it feels to cry myself to sleep I´m that kind on every playground Who´s always chosen last A single teenage mother Tryin´to overcome my past You don´t have to be my friend But is too much to ask? Don´t laught at me Don´t call me names Don´t get your pleasure from my pain In God´s eyes we´re all the same Someday we´re all have perfect wings Don´t laugh at me I´m the beggar on the corner You´ve passed me on the street And I wouldn´t ne out here beggin´ If I had enough to eat And I don´t think I don´t notice That our eyes never meet Don´t laught at me Don´t call me names Don´t get your pleasure from my pain In God´s eyes we´re all the same Someday we´re all have perfect wings Don´t laugh at me I´m fat, I´m thin, I´m short, I´m tall I´m deaf, I´m blind, in a way, we´re all I´m black, I´m white, and I am brown I´m Jewish, I´m Christian, and I am Muslim I´m gay, I´m lesbian, I´m American Indian I´m very, very young, I´m quite aged I´m quite wealthy, I´m very, very poor. Tradução: Sou apenas um menino com óculos Considerado por muitos inapto a relações sociais Uma garota que se recusa sorrir por usar aparelho nos dentes E eu sei o quanto isso fere e me vejo chorando ao dormir Eu sou aquele de tantos garotos no parque Que nas escolhas os deixam por último Uma mãe solteira Tentando superar o passado Mas você não precisa ser meu amigo Mas é muito perguntar? Não ria de minha pessoa Não me chame de nomes Não tire o seu prazer da minha dor Pois no olho de Deus somos todos iguais Algum dia todos teremos asas perfeitas Não ria de mim Eu sou o mendigo da esquina Que você tantas vezes cruzou pela rua E eu não estaria nesta condição Se acaso tivesse algo para comer E não pense que eu não preste atenção Que seus olhos nunca perceberam Não ria de minha pessoa Não me chame de nomes Não tire o seu prazer da minha dor Pois no olho de Deus somos todos iguais Algum dia todos podemos ter asas perfeitas Não ria de mim Sou gordo, sou magro, sou baixo, sou alto Sou surdo, sou cego, de um modo, todos somos Sou negro, sou branco, sou moreno Sou judeu, sou cristão, sou muçulmano Sou gay, sou lésbica, sou um nativo americano. Sou muito, muito jovem, sou muito velho. Sou repleto de saúde, sou muito, muito pobre. Não ria de minha pessoa Não me chame de nomes Não tire o seu prazer da minha dor Pois no olho de Deus somos todos iguais Algum dia todos teremos asas perfeitas Não ria de mim

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

JOAN BAEZ ANUNCIA 2° SHOW EM SÃO PAULO

Devido a grande demanda do show de 23 de março no Teatro Bradesco em São Paulo a cantora anunciou uma segunda apresentação que será no dia 24 de março de 2014, também em São Paulo.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

ENTREVISTA GAZETA DO POVO - JOAN BAEZ NO BRASIL 2014

O jornal mais querido e respeitado dos paranaenses e curitibanos publicou texto e entrevista com a artista americana com passagem prevista no Brasil em março de 2014. Parabéns pela entrevista, com perguntas inteligentes que mereceram resposta acolhedoras pela artista, que embora sempre simpática em todas as suas entrevistas pode acabar se irritando com perguntas a cerca de sua carreira em relação ao cantor Bob Dylan. Aqui não foi o caso, pois o repórter soube colocar um questionamento sobre Dylan no momento certo. A turnê no Brasil tem o nome de "An Evening with Joan Baez" com show em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Terei a felicidade se tudo der certo de assistir ao show do dia 23 de março no Teatro Bradesco. Antes de vir ao Brasil Joan se apresentará na Argentina, Uruguay e Chile pela Turnê "Gracials a La Vida Tour" que também já providenciei para assisti-la no Teatro Caupolican em Santiago, no dia 15 de março de 2014. Roger LS
Segue a entrevista retirada do site da Gazeta do Povo, com intenção unicamente de divulgação a respeito da cantora pouco conhecida (ou ainda lembrada) aqui no Brasil. Um dos ícones da contracultura, a cantora Joan Baez se apresenta no Brasil entre 19 e 23 de março. Será o primeiro show da madrinha do folk no país: em 1981, em sua primeira visita, o governo militar a proibiu de cantar em São Paulo e no Rio – capitais onde ela agora tem espetáculos marcados, além de Porto Alegre. Aos 73 anos, a ativista e pintora diletante fará uma turnê pelo país (passando antes por Argentina, Uruguai e Chile), trazendo no bojo do seu violão músicas que formam a trilha sonora de uma geração e que ganharam sua interpretação personalíssima – como “Blowin’ in the Wind” (Bob Dylan), “Imagine” (John Lennon), “The Night They Drove Old Dixie Down” (The Band) e “Gracias a la Vida” (Violeta Parra). Também haverá espaço para canções de sua autoria, como “Diamonds & Rust” e “Be Not Too Hard”, e faixas de seu disco mais recente, Day After Tomorrow (2008), recheado por músicas de Tom Waits (a faixa-título), Elvis Costello (“Scarlet Tide”), Patty Griffin (“Mary”) e Steve Earle (“God Is God”), que também produziu o disco. Bastante elogiado, Day... colocou Joan novamente nas listas de mais vendidos depois de 30 anos. Bem-humorada, a cantora fala nesta entrevista sobre política, música e até sobre o ex-namorado Bob Dylan. Você pertence a uma geração de artistas que acreditavam que a música tinha uma função política e social. Essa crença não parece existir mais hoje. Show Joan Baez Porto Alegre: Auditório Araújo Vianna, dia 19 de março. Rio de Janeiro: Teatro Bradesco, dia 21 de março. São Paulo: Teatro Bradesco, dia 23 de março. Ingressos a partir de R$ 50 pelo site www.ingressorapido.com.br. Classificação indicativa: 14 anos. Acho que o que falta hoje é senso de comunidade. Muita gente tem feito muita coisa boa, mas sem esse sentimento que nós tínhamos nos anos 1960, o sentimento que nos foi dado por Martin Luther King – ou até mesmo por Barack Obama, quando ele discursava há dez anos. Com Obama, foi um fenômeno estranho, que eu realmente não entendia, mas, pela primeira vez em muito tempo, sentia novamente aquela força que aproximava as pessoas. Obama não faz mais com que você se sinta otimista, é isso? Nunca fui muito otimista, para ser bem sincera (risos). Principalmente com relação a partidos políticos, Casa Branca, essas coisas. Se Barack Obama tivesse decidido não concorrer a presidente e se tornasse parte de um movimento, acho que ele teria feito muito mais progresso, porque poderia captar aquele sentimento de que precisávamos. Estou convencida disso. Mas, uma vez que decidiu concorrer a presidente, precisou entrar num esquema típico de quem quer esse tipo de cargo, e aí não há nada que se possa fazer. E na música, existe quem faça a diferença hoje? Não gasto muito tempo descobrindo novos artistas. As pessoas acham que sim, mas o que eu mais faço mesmo é pintar, no meu ateliê, cercada de silêncio (risos). Não sou de forma alguma uma expert no que está acontecendo no mundo da música, não tenho como opinar. Às vezes, me pego apaixonada por algum disco, tipo do Willie Nelson, e fico uma semana inteira ouvindo (risos). E, quando quero dançar, coloco um Gipsy Kings. Na verdade, tudo parece ser uma versão estendida das bobagens que eu ouvia quando tinha 17 anos, como uma rebelião contra aquela superficialidade. Agora, a música virou entretenimento. E as pessoas que têm algo a dizer simplesmente não encontram espaço ou alguém para ouvi-las em larga escala. Mas você mantém contato ainda com o pessoal da cena folk dos anos 1960, certo? Muito pouco. Às vezes, encontro Jackson Brown, Bonnie Raitt, Emmylou Harris... Até porque nunca fomos muito próximos, nós não moramos perto nem nada. Na nossa vida, temos cinco ou seis amigos próximos e, naquela época, nós não tínhamos esse tipo de amizade. Nem com Bob Dylan? Dylan não tem jeito, ele não tem amigos próximos (risos). Qualquer coisa que as pessoas imaginem sobre eu e Dylan, diga a elas para... esquecer (risos). Fiquem com as belas canções, apenas. FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?id=1444345

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PETE SEEGER - 1919 - 2014

REST IN PEACE DEAR PETE SEEGER - FATHER OF FOLK MUSIC


Esta tristeza é a sua tristeza. esta tristeza é minha tristeza
Da Califórnia à Ilha de Nova York
Das florestas de sequoias às águas da Corrente do Golfo;
Esta tristeza não foi feita nem pra vocês nem pra mim....


This sadness is your sadness, this sadness is my sadness
From California to the New York Island.
From the redwood forest to the Gulf Stream Waters:
This sadness isn´t made for you and me.

Rest in Peace

Dear Pete Peeger.

One of my favorite folk singer.... forever in my Heart.

Ao lado da Foto de Seeger os autógrafos de Seeger e do neto Tao




sábado, 11 de janeiro de 2014

JOAN BAEZ NO BRASIL - PORTO ALEGRE, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO - MARÇO 2014

Errei ao comentar que o Brasil ficaria de fora da turnê Gracias a La Vida. Joan Baez postou no facebook novos eventos e anunciou sua passagem pelo Brasil. Abaixo um print screen página da artista no facebook.
Espero que o Jô Soares entreviste esta grandiosa artista: Rainha da Música Folk, Musa do Protesto, Musa do Bob Dylan, e é claro que a Revista Rolling Stones faça uma edição especial tal como fez este mês com a edição 40 anos de entrevistas com Bob Dylan.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

TEATRO CAUPOLICAN - JOAN BAEZ - 14 E 15 DE MARÇO DE 2014

Ouvi Joan Baez pela primeira vez em outubro de 1980. Em março de 1981 com apenas 9 anos de idade lembro de sua entrevista no programa Fastástico da Rede Globo, em que a cantora americana deu entrevista sobre sua frustante experiência no Brasil por não conseguir se apresentar em público. Do resto a cantora só fez história, cantando da platéia Blowin in the Wind, se encontrando com o então líder sindical Luís Inácio Lula da Silva, encontros musicais com Zé Ramalho, etc. Até uma entrevista nas páginas amarelas da Revista Veja este blog já apresentou com exclusividade. No you tube há um vídeo de um documentário sobre a visita na América Latina em 1981, com Joan cantanto em português "Cálice" de Chico Buarque.

Passados quase 32 anos ainda não tive a oportunidade de ver uma apresentação de Joan ao vivo e o ano de 2013 terminou com uma notícia que deixou minhas esperanças em vê-la finalmente ao meu alcance. Infelizmente até  o momento o Brasil não foi incluído na Turnê: Gracias a La Vida - 2014, mas vou fazer o possível para marcar presença no maravilhoso Teatro Caupolican, em Santiago. Joan também já anunciou shows em Buenos Aires e Montevidéu.


 O disco Gracias A La Vida foi gravado em 1974 e lançado pelo selo A&M Records. Possui 14 canções em espanhol. No mesmo ano Joan visitou a Argentina conhecendo Mercedes Sosa. Em 1988 Joan lançou um novo álbum, metade com canções em inglês e a segunda metade canções em espanhol. Foi a gravação do disco Diamonds and Rust in the Bullring com a participação de Merceses Sosa na faixa Gracias a La Vida. No mesmo ano fez turnê pela Alemanha com Mercedes Sosa e o músico alemão Kosntantin Wecker. Anos mais tarde o show foi lançado em DVD com o nome Three World, Three Voices, One Vision. Mercedes Sosa em retribuição publicou no album Corazon Libre capa e encarte do Cd com alguns desenhos que Joan fez na época deste fabuloso encontro. 




Aqui apresento a foto do evento disponível no facebook da cantora, algumas imagens do Teatro Caupolican. 



Palco dos shows de Baez em 14 e 15 de março de 2014.

                                           Fonte: caupolican.cl



                                                 capa de Corazon Libre - Drawings by Baez

joan baez konstantin wecker e mercedes sosa


                                                    Sosa e Baez - Gracias a La Vida - Duet        

                                                           Joan Baez e Zé Ramalho


O documentário disponível no You Tube não tem qualidade de imagem, mas a intenção de quem publicou é de mostrar a relevância histórica. Segue abaixo incorporado o documentário: There But for Fortune: Joan Baez In Latin America, no ano de 1981.